Recordo ainda... e nada mais me importa...
Aqueles dias de uma luz tão mansa
Que me deixavam, sempre, de lembrança,
Algum brinquedo novo à minha porta...
Mas veio um vento de Desesperança
Soprando cinzas pela noite morta!
E eu pendurei na galharia torta.
Todos os meus brinquedos de criança...
Estrada afora após segui...
Mas, aí, Embora idade e senso eu aparente
Não vos iludais o velho que aqui vai: Eu quero os meus brinquedos novamente!
Sou um pobre menino... acreditai!...
Que envelheceu, um dia, de repente!...
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário